PRÉVIA: Dragon Quest IX - Sentinels Of Starry Skies

"Julho marca a chegada do herói celeste aos solos ocidentais"

A série Dragon Quest é um verdadeiro fenômeno de vendas. O nono episódio já superou a marca de quatro milhões de cópias vendidas, isso apenas no Japão. Felizmente, depois de todo este sucesso a desenvolvedora (em conjunto com a Nintendo, responsável pela publicação) finalmente está pronta para trazê-lo até o ocidente.

Em Dragon Quest XI: Sentinels of the Starry Skies os jogadores são convidados a criar seus próprios personagens ao invés de assumirem o papel de um herói pré-definido. O detalhe é que o astro é um anjo que caiu dos céus e está em busca de um caminho para retornar até seu amado lar.

A partir deste ponto é possível definir gênero, altura, constituição física (formato do corpo), cores da pele, cabelo e olhos e o tipo de penteado, dentre uma grande variedade disponibilizada. O sistema até aí já é interessante, mas com o progresso no jogo você segue obtendo vestes novas, acessórios, chapéus, botas e alguns outros itens.



A mesma regra vale para os demais membros do grupo, muito embora uma explicação a respeito do que os motiva a entrar na jornada ainda não tenha sido dada.

Mudanças na jogabilidade

Ao contrário de muitos jogos da série lançados anteriormente, Dragon Quest IX não recorre ao sistema de encontros aleatórios. Os mais de 180 monstros presentes no game podem ser vistos circulando pelos cenários, apenas aguardando pela sua passagem. De acordo com a sua força alguns correrão da equipe, enquanto os mais vorazes partirão com tudo para atacá-lo, sem deixar praticamente nenhuma brecha para escapatória.

Aliás, até mesmo a corrida pode ser controlada de formas diferenciadas. Aqueles que não querem mais os direcionais normais do Nintendo DS podem recorrer à tela, assim como em jogos como Ninja Gaiden. Na luta a câmera vive em movimento para capturar todos os detalhes

Uma narrativa duradoura

Como mencionamos acima, você está em busca de um caminho para retornar aos céus. A única coisa que pode ajudá-lo, a princípio, é o fruto dos deuses — que todos dizem ter o poder de garantir um desejo. A história deve levar cerca de cinquenta horas para ser completada (conforme estimado pela Level 5), muito embora exista uma série de extras e missões paralelas.

O desenvolvimento das habilidades se dá através do sistema de funções (Jobs), como nos jogos mais antigos da série Final Fantasy. Exemplos incluem guerreiros, ladrões, magos e lutadores de artes marciais. As habilidades aprendidas podem ser retidas durante as trocas de funções (é o caso do comando “Steal”), enquanto magias são diretamente atreladas ao que o jogador escolhe.

Uma aventura conjunta

Dragon Quest IX tem uma base sólida, mas é nos recursos de conectividade com outros jogadores que residem as suas maiores forças. Aqueles que se conectarem poderão circular livremente pelos mundos uns dos outros, sem estarem limitados a ordens e restrições.

Os que permanecerem agrupados entrarão com suas equipes unidas no combate, o que facilita o desenvolvimento dos personagens (imagine ter alguém mais forte ao seu lado para derrotar criaturas que cedem mais experiência). Outro detalhe é que os itens são dados a todos os participantes depois da luta, portanto não há motivos para disputa.

Por fim temos o recurso Tag, comparado por muitos à função “Bark” de Nintendogs. Utilizando-a, os jogadores poderão trocar muitas informações entre si, incluindo diários de combate, personagens e suas respectivas personalizações, além é claro de mensagens pessoais.




O RPG deve ser lançado já em julho, mais precisamente no dia 11. Aguardem por mais anúncios durante a E3 e por uma grande campanha de marketing da Nintendo.

Fonte: Baixaki Jogos, Igor Panciewicz, 2010.